quarta-feira, 4 de março de 2009


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As melhores ondas


Que comentário(s) te sugere esta imagem? Porquê?
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1.
Nesta imagem pode observar-se um ser Humano acorrentado, preso por correntes que parecem constranger os seus movimentos, as suas acções. Isto remete-nos imediatamente para o problema do livre-arbítrio. Por um lado a nossa acção parece ser inteiramente livre, quando agimos, quando expressamos a nossa opinião acerca de algum assunto, pressupomos que somos livres, sentimos que somos livres pois estamos a fazer aquilo que decidimos, que quisemos fazer. Por outro lado, no Universo físico tudo parece estar determinado por uma série de cadeias causais que determinam os acontecimentos. A uma dada causa segue-se sempre um determinado efeito. Até a acção humana parece estar constrangida por uma série de condicionantes como a cultura em que estamos inseridos, a época histórica em que vivemos ou a nossa constituição genética. Estas condicionantes influenciam a nossa personalidade e portanto o modo como agimos.
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O problema do livre-arbítrio é então tentar compatibilizar o determinismo da Natureza com a liberdade que parece haver na nossa acção.
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Podemos talvez então associar esta imagem a uma das tentativas de resposta a este problema - o Determinismo Radical. O Determinismo Radical é uma teoria incompatibilista que tenta responder ao problema do livre-arbítrio, negando, à partida a liberdade que parece haver na nossa acção, e dizendo que tudo está realmente determinado por acontecimentos anteriores. Na figura, as correntes simbolizam precisamente a prisão, a ilusão que é a liberdade da nossa acção. Estamos determinados a agir de uma determinada forma, nenhum acto que nós praticamos é livre pois há sempre um acontecimento anterior que nos move a agir assim. Se não houvesse nenhuma razão para agirmos de uma determinada forma então estaríamos a agir aleatoriamente o que não seria agir livremente. Os filósofos que apoiam esta teoria dizem que diariamente pressupomos o determinismo, quando por exemplo riscamos um fósforo esperamos que ele se acenda. Sem o pressuposto do determinismo seria impossível compreender o mundo. A Biologia, a Física e a Química são disciplinas centrais sem as quais não poderíamos compreender o mundo e elas pressupõem o determinismo pois dadas as mesmas causas seguem-se sempre os mesmos efeitos.
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No entanto esta teoria tem algumas falhas, pois a nossa vivência da liberdade é muito forte, e se realmente tudo estivesse determinado não poderíamos ser moralmente responsáveis pelos nossos actos, não podendo ser julgados por eles. Na verdade nenhuma das teorias que tentam responder ao problema (Determinismo Radical, Libertismo e Compatibilismo) parece responder inteiramente à questão, se bem que a tese do Determinismo Radical parece bastante plausível. Segundo alguns filósofos contemporâneos (com os quais eu concordo) o problema continua em aberto, sem resposta.
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Cândida Carvalho 10º BCT

2.
A imagem retrata um homem acorrentado. A meu ver este retrato faz pensar sobre a liberdade de agir dos humanos porque, o homem presente na imagem parece não ser livre, pois está preso.A sua liberdade parece estar em causa, no acto de se movimentar ele não pode tomar a liberdade de o fazer, está preso. Mas o seu pensamento é livre, ele pode pensar o que bem entender. Os seus movimentos físicos podem ser controlados, mas a mente não pode ser controlada. Logo, a sua mente é livre.
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Ana Rita 10ºBCT

3.
Esta imagem representa duas coisas diferentes:
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O homem parece estar preso, isto quer dizer que ele não é livre, o que simboliza a existência do determinismo.
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O homem parece estar triste, isto deve-se a ele não ser livre, o que simboliza a existência do livre-arbítrio.
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O problema do livre-arbítrio é, precisamente, tentar compatibilizar estas duas coisas.Logo, esta imagem é uma óptima representação do problema do livre-arbítrio.
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Joel Martins 10ºACT

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